BlogCaso ClínicoDois anos de avaliação clínica de restaurações de resina composta em dentes posteriores

Dois anos de avaliação clínica de restaurações de resina composta em dentes posteriores

Profissionais Envolvidos no Caso Clínico

Vieira, L.C.C.
Baratieri, L.N.
Lopes, G.C.
Portela, R.
Andrade, C.A.
Restaurações de Resina Composta em Dentes Posteriores, JBD, Curitiba

Caso Clínico

A melhora alcançada nas propriedades físicas das resinas compostas restauradoras, aliada ao desenvolvimento de efetivos sistemas adesivos dentinários, tem tornado o seu uso rotineiro na prática clínica diária. É indiscutível que o material mais utilizado e mais indicado em dentes posteriores é o amálgama de prata, não podendo ser desmerecido. No entanto, o crescente interesse demonstrado pelos pacientes a fi m de receber restaurações o mais próximo do imperceptível, mesmo nos dentes posteriores (CRISTENSEN, 1995), e o desenvolvimento de técnicas e materiais que facilitam tal procedimento restaurador (BARATIERI et al., 1998; DIETSCHI & SPREAFICO, 1997) têm contribuído para a popularização das restaurações estéticas em dentes posteriores (LEINFELDER, 1999). A adesão ao esmalte se tornou uma rotina e uma realidade na Odontologia restauradora. O prévio condicionamento com ácido fosfórico pode transformar a superfície do esmalte, tornando-a mais receptiva à adesão (BUONOCORE, 1955). Desta maneira, formar-se-iam prolongamentos resinosos nas microporosidades do esmalte condicionado, proporcionando uma união resistente e duradoura. A habilidade dos Cirurgiões-dentistas em proporcionar adesão ao esmalte tem mudado os conceitos de preparo cavitário, prevenção de cárie e estética (PERDIGÃO & LOPES, 1999). Na dentina, a tendência do desenvolvimento tecnológico dos sistemas adesivos
parece envolver também o condicionamento ácido total (SWIFT JR. et al., 1995). Com a remoção da lama dentinária, os componentes hidrofílicos dos mais recentes sistemas adesivos deslocam a umidade da dentina condicionada preparando o substrato para a aplicação da resina fl uida, que irá polimerizar no interior dos túbulos e na dentina intertubular e peritubular desmineralizada, formando a zona de interdifusão (KANCA, 1992). Essa camada híbrida parece ser essencial para uma boa adesão da resina à dentina (NAKABAYASHI, 1992; NAKABAYASHI et al., 1982). A técnica de condicionamento total certamente é uma das mais populares estratégias para aderir materiais restauradores à dentina e ao esmalte. Mesmo com a extensa utilização das resinas compostas em dentes posteriores, avaliações de médio e longo prazo destas restaurações são escassas (BRYANT et al., 1994; PALLESEN & QVIST, 1995; COLLINS et al., 1998). Para auxiliar a avaliação clínica das restaurações diretas de resina composta, usando a variedade de sistemas disponíveis, é necessário um embasamento em estudos in vitro destes materiais. Embora os estudos in vitro sejam uma importante fonte de dados para avaliação da performance dos materiais antes de eles serem aplicados clinicamente, deve-se fazer sempre uma relação direta entre o desempenho in vitro e in vivo de um sistema restaurador adesivo. A confi guração tridimensional do preparo cavitário é diferente das superfícies lisas comumente usadas para testar materiais adesivos em laboratório. Adicionalmente, a interface adesiva é submetida a uma variedade de diferentes estresses e a mais situações de desafi o com o tempo quando aplicadas in vivo (BARATIERI & RITTER, 2001). O presente estudo teve como objetivo a avaliação clínica de dois sistemas restauradores para dentes posteriores (Scotchtbond Multi-Uso/Z-100, 3M e Magic Adhesive/Fill Magic, Vigodent) quando aplicados em restaurações ocluso-proximais.



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